quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Eu sempre divago. Eu escrevo pensando, penso escrevendo e não releio não mudo não sei.
E agora eu quero falar do meu ano, e eu não quero repetir que foi o pior, não quero repetir que senti saudade, que odeio estudar e que agora acabou. Tá, talvez eu queira repetir mil vezes que agora acabou. Porque agora eu posso divagar. Posso escrever divagando, pensar divagando e viver divagando. Ou pelo menos acho que posso. Vou escrever tudo que lembrar.
Passei tardes inteiras comendo balinhas de melancia e fazendo exercícios de matemática, pra ir embora me sentindo bêbada e rindo do lado das melhores companhias do mundo, minhas duas Marinas que foram minhas piores manhãs e por isso mesmo merecem tanto crédito. Sabe quando você acaba de viver um momento em que você canta Vinicius de Morais ao ouvir bater o sinal e consegue ser feliz mesmo com toda aquela coisa que te deixa triste? Foi isso. Tive duas amigas que me passaram confiança, em mim mesma, nelas, nas minhas escolhas.. que falam o que pensam pra mim mesmo que o que pensem seja um tapa na minha cara. Pelo menos não era só eu que queria voltar pra casa. Pelo menos não era só eu que queria um subway desesperadamente. Não era só eu nunca, e se não fossem as duas, seria só eu.
A gente fica inspirado quando sofre? Escrevi contos, comecei três livros, passei aulas de zoologia rabiscando sem parar. Descobri que desenhar é um remédio melhor que sorrir e que frases clichês podem ser usadas de vez em quando. Nem toda construção é perfeita e ninguém vai gostar mais dos meus textos que eu mas se eu sinto e penso e escrevo, o resto, ah!
Não consegui chorar, fiquei bêbada, me escondi até quando consegui, percebi que sou mais uma pessoa que tem os melhores amigos do mundo, não decidi nada no ano em que decidir era exatamente o que eu precisava fazer.
Agora consigo fingir que sei cozinhar, viver sem celular e fazer minha unha.
Continuo péssima de decorrar ruas, sem saber andar de bicicleta e assoviar.
Ainda quero viajar pela América Latina, fazer tatuagens, escrever um livro, fazer sexo com o Johnny Depp, ganhar um jacaré gigante de pelúcia, aprender a tocar violão, emagrecer, não casar na igreja e ter uma chincila.
Meu cachorro morreu, reconstrui meu conceito familiar, fiz vestibular e cansei de escrever.
No próximo ano quero encostar num elefante, resolver o que fazer pro resto da vida, terminar o que começar, começar muitas coisas e ficar muito doida no dia 1º de janeiro. Amém.

sábado, 12 de setembro de 2009

Bom dia! Lá vai mais uma mera e meiga divagação emocional após manhã entediante:
(adoro esse ''salvando...'' me deixa segura e me faz lembra do tempo em que eu perdia posts inteiros ou e-mails enormes e tinha que escrever no work e ficar no salvar a cada cinco minutinhos e aquela coisa toda - legal, momento nostalgia de uma coisa que eu odiava fazer, somos estranhos) o X da questão é:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Escrever na madrugada é poético. Aquela coisa toda de estava indo dormir e veio a inspiração ou quem sabe insônia por amor ou até mesmo alguém esperando o episódio de Ugly Betty terminar de baixar.
Claro, coisas profundas.
Principalmente quando não se sabe até quando se vai ter férias, e vai que eu fico de férias pra sempre ou por uns três meses e aí depois passo mais seis estudando de qualquer forma porque não teria muita lógica o vestibular não ser adiado também.. o que é um saco (palavra não poética) porque quero que isso acabe logo.
51% e eu quero dormir.
Isso é um vício? Talvez eu devesse ler um livro. Ou escrever um, plantar uma árvore e ter um filho. A gente tem mesmo que fazer essas coisas? Aliás, quem foi a primeira pessoa que disse isso? Sempre esqueço quem foi a primeira pessoa a dizer as coisas. Só me lembro que já ouvi e saio repetindo. Vai que foi Hitler ou a Xuxa, ou alguém tão malvado quanto eles? Melhor eu calar a boca. Né?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Possíveis e impossíveis objetivos para o resto de minhas férias:

1 Ler Incidente em Antares (é uma coisa que eu prometi fazer e que eu realmente vou ter que fazer em algum momento antes de dezembro porque eu pretendo passar no vestibular e esse blablabla todo, mas levemos em consideração que pra me sentir realizada e poder esclamar ''Oh, como essas férias renderam!'' preciso CONCLUIR coisas e esse livro é grande demais pra que eu consiga concluir em uma semana. Há dois anos atrás eu faria em 4 dias, tenho certeza. Mas não sou a mesma pessoa de dois anos atrás e a cada frase paro pra refletir, seja sobre o livro ou sobre qualquer coisa que ele me lembrou. Ou talvez para pra refletir sobre nada, só por preguiça de ler e vontade de refletir.)
2 Assistir todos os Harry Potter's (aposto que consigo. Só preciso que alguém me empreste ou que minha mãe me dê dinheiro pra alugar todos eles, mas não são tarefas muito difíceis. Não vou baixar porque demora e aí eu substituo por outro item da lista. É complicado, eu sei.)
3 Não fazer nada ou alguma coisa na internet (como se eu já não estivesse fazendo isso TODOS OS DIAS. Como devia ser insuportável uma vida sem internet. Porque é claro que tem aquela coisa de crianças brincando na rua e jovens fumando escondido, mas até parece que as pessoas não continuam fazendo isso tudo hoje em dia, só que antes era preciso fazer isso o tempo TODO, o que acaba com toda a graça.)
4 Escrever um livro (posso já ter começado um e esquecido todos os rascunhos em Juiz de Fora? É, posso.)
5 Assistir vídeos engraçados no youtube (tá, só coloquei essa opção pra expressar minha opinião de como é chato ficar assistindo vídeos engraçados no youtube. Existem uns poucos realmente engraçados, mas não sei, eu me sinto meio inútil tipo mendigando risadinhas e doces ou travessuras e é quase assistir televisão! Assistir televisão significa assumir de vez que suas férias são um fracasso.)

AGORA É TARDE DEMAIS. ACABEI DE TER A BRILHANTE IDÉIA DE QUE EU DEVIA TER FEITO ALGUMA COISA COM CONTINUIDADE TIPO AULAS DE DESENHO. MAS EU ESTAVA REALMENTE ACREDITANDO QUE TERIA MÍSERAS DUAS SEMANAS DE FÉRIAS.. A GRIPE SUÍNA ME SALVOU DISSO, MAS ME DEIXA CULPADA EM CASA POR NÃO APROVEITAR DOS MEUS SETE DIAS A MAIS. FIQUEI COM VONTADE DE ESCREVER EM CAPS LOCK. LI NUM LIVRO QUE ERA FALTA DE EDUCAÇÃO MAS NINGUÉM LÊ ISSO ENTÃO NÃO NÃO ESTOU SENDO MAL EDUCADA COM NINGUÉM.

6 Ler algum outro livro qualquer (não sei, tneho a maior dificuldade do mundo pra escolher um livro pra ler. Não pode existir alguém que tenha tanta dificuldade quanto eu. Sempre que tento escolher um, escolho cinco e começo a ler todos, com sorte temrino algum, com muita sorte.)
7 Visitar amigos e parentes (por que ELES não vêm me visitar? E por que quando eles vêm eu geralmente acho um saco? Refletir sobre isso mais tarde.)
8 Fazer uma campanha contra a gripe suína ou contra a corrupção ou contra o desmatamento ou contra o vestibular ou contra a preguiça ou contra qualquer coisa desde que eu saia daqui e faça alguma coisa sem ser clicar na minha página de recados e responder pessoas incapazes de ter um dia dinâmico e divertido feito eu. Tô quente, febre? Quando a gente fica doente pelo menos não se sente culpada por não fazer nada.

CANSEI DE ESCREVER. TCHAU.

o big brother acaba de me adicionar
novo waffer bob esponja
novo waffer piraquêêê

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Acho que estou vivenviando nesse momento a sensação de uma enorme descoberta. O negócio é que geralmente consigo alimentar a coisa se sei do que se trata. Sendo ruim, penso de forma ruim. Você fica triste quando sabe que deve ficar triste, e fica feliz quando sabe que deve ficar feliz. Isso é muito fácil e óbvio mas agora eu não sei.
Hoje de manhã eu descobri que não gosto de poesias.
Aí, passados 5 minutos, me lembrei do Mário Quintana e de como eu consigo atribuir falores quintana a tanta coisa, tipo maçanetas quintana, fotos quintana, amarelo quintana, dançar quintana, falar quintana ou janelas quintana.
Como se eu tivesse tido alguma dúvida..

Estou trabalhando arduamente minha mente durante momentos em que a desperdiço. É meio que um exercício de não perder tempo com coisas idiotas como aula de zoologia. Então nesses momentos do meu dia em que não posso perder meu tempo simplismente pensando na vida ou relendo livros idiotas, eu escrevo contos. Mas sofro de uma satisfação momentânea em que gosto deles pra depois de três dias já não gostar tanto assim. Não é nada perfeccionista, é mais enjoar da coisa. O que é meio chato porque assim nunca consigo gostar de nada que eu escrevo pra sempre. Pensei que se eu escrevesse um livro muito muito muito grande talvez eu nunca mais relesse e aí ia ter o amor eterno que tanto desejo mas não tneho assim tanta certeza se isso daria certo.

Agora, se existe uma forma de fazer com que eu pare de pensar, por favor, não me ensinem, isso está ficando cada vez melhor.